terça-feira, 18 de junho de 2013

Continuação de uma fábula..."A raposa e a cegonha"

… Estava à procura de comida.
De repente, encontrou muitas minhocas e o que fez e foi logo ir buscá-las.
Foi para o seu ninho e estava uma raposa muito rabugenta e barulhenta; não parava de chatear a cegonha.
Subitamente, chegou um bando de cegonhas, que começou a falar com a raposa, dizendo:
-O que tu andas aqui a fazer? Não vais roubar a comida dos outros?
-Não, não! Eu não! Não quero roubar nada a ninguém!...
-Então vai-te embora, sua raposa rabugenta.
E ela lá se foi, a fugir a sete pés.


Gonçalo Teixeira, nº8

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Diário de uma Flor...







Um dia na vida de uma Margarida...


Valongo, 29 de Agosto de 2223


          Querido Diário:

          Eu, Margarida, sou uma flor como as outras, mas tenho um sonho: poder andar. Como já estou farta de estar sempre no mesmo lugar, hoje, pedi a uma menina. Vou-te contar o que se passou:
          -Posso passear contigo?
          -Quem falou? – Perguntou a menina.
          -Fui eu, aqui em baixo. – Respondi-lhe.
          -Ah, foste tu! Tu és uma Margarida?
          -Sim. Como é que te chamas?
          -Eu chamo-me Margarida.
          Eu disse-lhe:
          -Ah, chamamo-nos as duas Margarida. Ah, ah, ah!
          -Sabes qual é o meu sonho? – perguntei-lhe.
          E ela respondeu-me:
          -Não, ainda não mo contaste.
          -O meu sonho é passear contigo. – respondi-lhe.
          Ela perguntou-me:
          -Como é que tu podes ir comigo, se estás presa à terra?
          -É fácil, arrancas-me a raiz e colocas-me num carrinho de mão.
          -Ok.
          Então, lá fomos nós dar o passeio.
          No fim do passeio, quando ela me ia pousar, eu perguntei-lhe:
          -Posso viver contigo?
          -Sim.
          Quando chegamos a casa da Margarida, ela perguntou à mãe e ela deixou.
          Então, agora, vivo na casa da Margarida.



Ana Teresa Rocha, nº 1

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Um dia na vida de uma Rosa

4/12/12

          Neste dia descobri que havia uma flor, chamada Bule. Essa flor era mesmo linda! E, quando eu lhe confessei como achava que ela era bonita, ela ficou tão contente que me pediu para sermos amigas.
          Claro que aceitei logo ser amiga dela.
          Por isso, peguei-lhe e comecei a cheirá-la. Como era perfumada!!!
          Decidi, então, ficar a cheirava tão bem que decidi ficar a cheirá-la até ao fim do dia!...


Beatriz Moreira, nº 2

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                                                    Um dia na vida de uma Rosa


Dia 9 de Novembro de 2012


Olá, querido Diário!

Aqui estou eu, a Rosa-flor, tenho 20 anos e vivo no jardim da Senhora Maria.
            Hoje foi um dia como qualquer outro neste jardim, mas eu nunca perco a esperança que aconteça qualquer coisa de diferente, algo de novo…apesar de tudo parecer sempre igual e aborrecido…
Só a ti, querido diário, me atrevo a confessar que o meu maior desejo é ver o mar e ver novas flores como eu.
Amanhã vou visitar a minha família, porque há muito tempo que não a vejo. Tenho tantas saudades do meu pai Túlipa, da minha mãe Girassol e da minha
irmã mais nova Albuquerque!... São ainda novos os meus pais: o meu pai tem 40 anos a minha mãe tem 35… e a minha maninha? É um bebé: tem só 2 anos!
            Boa noite, querido Diário! Amanhã logo te conto mais novidades, está bem?
   

     Camila Martins, nº 3

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Um dia na vida de um Girassol...
                                                                                                                   Sábado

Querido diário:

Eu, o girassol, como sempre giro para onde o sol se vira. Só que hoje o sol tinha desaparecido. Eu quase morri!
Passou uma menina e, como ela me viu tão triste, perguntou-me o que se passava. Eu respondi-lhe que o sol tinha desaparecido!
A menina, como percebeu que eu estava mesmo triste, explicou-me que, naquele momento, se estava a passar um eclipse, que iria demorar mais duas ou três horas.
Enquanto isso, a menina tentou entreter-me com várias coisas para parar de pensar no desaparecimento repentino do sol.
Passadas duas horas e meia, o sol voltou a aparecer e tudo isto graças àquela delicada e amorosa menina !!!!!


Catarina Sousa, nº 4



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Um dia na vida de um Girassol (na jarra da secretária)...


05/06/13

O que lerem aqui não contem a ninguém! Combinado?             
Num dia de um Girassol, como eu, temos de imaginar como pode ser um mundo melhor (para mim)!  
Bem, para mim, um mundo melhor era eu estar sozinho numa ilha deserta, que ninguém poderia descobrir! Nessa ilha e no mundo só eu é que tinha mil milhões de milhares de euros.
Mas, pensando bem, não era assim uma ideia tão boa: porque onde é que eu ia gastar tanto dinheiro?!
Então e se só eu existisse à face da Terra?
Também não era uma boa ideia, porque não tinha ninguém com quem me divertir e, ao estar sempre a olhar para o sol, ia ficar como um pirata feio, um verdadeiro Pirata das Caraíbas!!!!!!
Mas tive outra ideia e esta não vai ser má: só existia eu, como girassol, e o resto era só rosas muito bonitas! (mas pensando bem, algumas rosas são muito frágeis…será que resistiam o suficiente?).
Chau, mesmo que eu esteja mesmo à vossa beira, na secretária...


Francisco Fraga, nº 5


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Um dia na vida de uma papoila...


05/06/2013
          Querido diário:

Hoje de tarde, estava um grupo de rapazes a jogar basquete mesmo à minha frente.
De repente, a bola foi para a minha beira. Sem querer, o miúdo, ao ir buscar a bola, calcou-me e depois arrancou-me.
Fiquei muito triste! Nem me apetece falar mais!
Até amanhã !!!!                              


Gonçalo Teixeira, nº 8

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Um dia na vida de um Dente-de-leão...

1 de Janeiro de 2001

Querido diário, hoje eu ganhei as minhas “pétalas” todas de dente-de-leão adolescente e fiquei excitadíssimo !!! 
Mas, ao mesmo tempo, também me senti um pouco triste, porque as temperaturas estão a ficar mais altas e, agora, como tenho pétalas, aqueceria tanto que morreria de calor se não tivesse os meus dentinhos voadores…
Seria uma desgraça!!!...


João Pedro Fernandes, nº 15

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Diário de um girassol

Quarta-feira, dia 5

Querido diário:

Hoje estive a apanhar sol e soube-me mesmo bem!
 Quando acordei, estava um pouco nublado, mas depois o tempo descobriu e eu consegui apanhar sol…
Ao almoço, bebi água e retirei uns deliciosos sais minerais, que estavam na terra, mesmo ao pé.
Depois estive a conversar com a minha amigo Alfredo, que é uma abelha muito aprumada.
Entretanto, chegou a noite e eu fui descansar.
 E foi assim este meu dia.


Jorge Moreira, nº 16

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Um dia na vida de uma Gerbera laranja...

          Querido diário:

Aqui estou eu, a Gerbera laranja. Sabes como passo os meus dias?
Todos os dias de manhã eu levo com o nevoeiro, de tarde com o sol ou chuva e, à noite, com a escuridão...
Hoje uma menina estava a estava a colher flores para o Dia da Mãe, no meu quintal, e viu-me. Quis colher-me e eu fui apanhada de surpresa!
- Xau amigas! Xau margarida! Xau girassol! – Despedi-me, triste.
            Mas afinal elas também vieram!
            Quando chegou o Dia da Mãe, eu e as outras flores estávamos debaixo da mesinha de cabeceira da menina. Chegando o dia, ela pegou nas flores foi-nos dar à mãe dela.
            Que contente que a mãe dela ficou! Pôs-nos num vaso e ficamos lá até ao fim das nossas vidas!



Mariana Trigo, nº 18

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Um dia na vida de uma Rosa Branca...

Domingo

         Querido Diário:


          Hoje tive um dia bastante alegre. Apesar de estar um sol extremamente agradável, eu e as minhas amigas rosas brancas, como eu, encontramos um enxame de belas abelhas.
          Só houve uma coisa de má neste dia. No jardim, onde eu moro, andavam pessoas a correr e calcaram o meu amigo girassol! Felizmente, com a força e o calor do sol, ele lá conseguiu pôr-se bom num instante!
          E para eu, o meu amigo girassol e as minhas amigas rosas nos refrescarmos, o dono do jardim, ao fim da tarde, veio-nos regar.
          O meu dia foi espetacular e espero ter muitos assim!
          Bem, já está a escurecer e eu estou com um pouco de sono. Amanhã eu volto para contar como passei o dia!
          Bons sonhos!

Marta Silva, nº 20




segunda-feira, 3 de junho de 2013

Receita para Fazer uma Fada...

RECEITA PARA FAZER UMA FADA


Ingredientes:

  • Um par de asas de cavalo alado
  • Uma varinha de condão
  • 500g de pó mágico das estrelas
  • 100g de felicidade líquida
  • 2 Pacotes cúbicos de amor
  • 200g de esperteza de um génio
  • Uma auréola prateada
  • 500g de cabelo loiro, cor das searas de verão
  • 1 Par de pernas e pés de bailarina clássica
  • 3 Barras de magia branca
  • 30g de vísceras
  • 1 Mini-coração encantado
  • 1 Par de olhos azuis, a brilhar, cor do mar
  • 1 Vestido delicado, de seda branca
  • 1 Par de braços e mãos, cheios de vontade de ajudar
  • 1 Tronco feminino esguio
  • 1 Nariz pequenino e arrebitado
  • 1 Boca de lábios vermelho-cereja e dentes brancos e pequeninos
  • 1 Par de orelhas delicadas, mas com grande alcance de audição
  • Brincos-de-princesa q.b., pendurados nas orelhas


Modo de preparação:
Junte o mini-coração encantado com os 2 pacotes cúbicos de amor e envolva tudo muito bem.
Pegue no tronco feminino esguio e junte-lhe, nas costas, o par de asas de cavalo alado.
Depois, dê um pequeno corte, no lado esquerdo do tronco, e insira-lhe os 30g de vísceras, deixando-as espalharem-se livremente pelo corpo e ao redor do pequeno coração.
Aplique, na parte inferior do tronco, um par de pernas e pés de bailarina clássica. Pode aproveitar e acrescentar, a seguir, um par de braços e mãos, cheios de vontade de ajudar.
Junte os olhos, azuis da cor de mar, e acrescente-lhes 100g de felicidade líquida. Posteriormente, coloque-os no rostinho delicado da fada.
Aplique cuidadosamente uma boca de lábios vermelho-cereja e dentes pequeninos e brancos, bem como um nariz pequenino e arrebitado.
Deve, ainda, ter especial atenção e não deixar passar muito tempo até lhe colocar as orelhas pequeninas, que têm grande capacidade auditiva, enfeitando-as com brincos-de-princesa q.b., pendurados graciosamente neste órgão auditivo.
Vista a Fada com um vestido delicado, de seda branca, e salpique-a com 3 barras em lascas de magia branca.
Acrescente-lhe 500g de cabelo loiro, cor das searas de verão.
Em seguida, pegue na auréola prateada e envolva-a cuidadosamente com os 200g de esperteza de um génio.
Finalmente, pegue na varinha de condão, juntando-lhe os 500g de pó mágico das estrelas.
Sirva a sua Fada num tabuleiro de cristal, em forma de pavão, de maneira a deliciar qualquer pessoa que a veja.

(texto coletivo)



domingo, 26 de maio de 2013

"O Sam e o Som/Sam and Sound", Ana Saldanha




“O Sam e o Som/Sam and Sound” - Resumo

No colégio havia uma porta fechada a chave.
À noite, quando as luzes se apagavam no dormitório, o Sam imaginava um túnel sombrio sem fim. Nas paredes escorria água pelo musgo espesso....
O corredor dominava os sonhos e os pesadelos dele e dos outros alunos.
Um dia o Sam e os outros meninos descobriram que, por detrás da porta, não havia afinal nenhum túnel medonho. A parede estava ocupada, do chão ao teto, por uma montra de vidro. Por detrás do vidro, havia metais preciosos com formas estranhas, mas eram instrumentos musicais.
 Na primeira aula de música, Sam abraçou o violoncelo como abraçaria a mãe quando chegasse a casa, nas férias de Natal.

A minha opinião: gostei muito da história porque é muito interessante, mas a parte de que gostei mais foi quando o Sam imaginou o túnel sombrio, porque tinha alguma ação. 



Beatriz Moreira, nº 2
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O Sam e o Som-Resumo


Era uma vez um colégio interno masculino irlandês, que tinha um corredor muito frio e sombrio. Quando as luzes se apagavam, o Sam queria saber o que lá tinha.
Um dia o Sam, acompanhado pelos seus colegas e pelo professor de música, foram ao tal corredor.
Era uma sala cheia de instrumentos musicais e cada um tinha de escolher um instrumento. O Sam escolheu o violoncelo.
Depois de algum tempo a aprender, o Sam estava a ficar farto do violoncelo, pois não o conseguia tocar. Então, sempre que ia às aulas, em vez de tocar, pensava nas férias de Natal que se estavam a aproximar.
Finalmente, chegaram as férias. O Sam ficou muito feliz e arrumou o violoncelo num armário, esquecendo – se dele.
Rapidamente, porém, as férias se acabaram. De volta ao colégio, o Sam, quando pegou no violoncelo outra vez, viu que ele estava a perder a forma. Então, abraçou – o com carinho e jurou nunca mais o abandonar.


A minha opinião sobre a história: Achei que é uma história engraçada e bonita, pois fala da música.



Catarina Sousa, nº 4

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“O Sam e o Som/Sam and Sound” – Resumo

Era uma vez um menino chamado Sam, que vivia num colégio interno masculino irlandês.
Nesse colégio havia uma porta, que estava sempre fechada à chave, e o Sam queria imenso descobrir o que havia por detrás dela.
     Quando o professor de música os levou lá dentro, todos ficaram admirados, pois o corredor, que eles achavam ser húmido e sombrio, estava cheio de instrumentos musicais.
O Sam apaixonou-se logo por um violoncelo enorme, que estava lá no fundo, e abraçou-o como se fosse a sua mãe.
 Nas aulas de violoncelo, o Sam esforçava-se imenso para tocar bem o instrumento, mas só lhe saíam guinchos e mais guinchos. A partir de certa altura, passou a desistir de tocar bem o violoncelo e, durante as aulas, só pensava nas férias e no que ia fazer delas.
Finalmente, chegaram as férias de Natal e o Sam deu um grande abraço à mãe, quando chegou a casa.
 Depois começou logo a correr pelo jardim, a saltar os muros, e nem se esqueceu de puxar as tranças à irmã!
O violoncelo ficou para trás de tudo, na cabeça do Sam, até que a escola começou.
      Quando voltou ao colégio, o rapaz lembrou-se do violoncelo. Foi buscá-lo e abraçou-o jurando a si próprio que, dessa vez, iria ensiná-lo a falar, “só precisava de aprender”...

Inês Marinho, nº 12

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“O Sam e o Som | Sam and Sound” - Resumo

No colégio havia uma porta sempre fechada à chave. Depois de desligarem as luzes no dormitório, Sam imaginava um corredor intimidante e sem fim. Este corredor dominava os seus sonhos e pesadelos.  
Um dia, Sam e seus amigos, orientados pelo professor de música, entraram e descobriram que, por detrás da porta, em vez de um túnel assustador, tinham uma parede cheia de valiosos instrumentos, com formas estranhas.
Na hora de cada aluno escolher o seu instrumento musical, Sam aproximou-se do instrumento maior: o violoncelo.
Na primeira aula de música, Sam depressa se habituou a ajustar o instrumento ao seu corpo, após várias tentativas e correções do professor. No entanto, por mais que tentasse tocar algo bonito, não o conseguia fazer, ao contrário dos outros colegas.
Aos poucos, o Sam foi desistindo e, enquanto rodeava o violoncelo com os braços, pensava noutras coisas mais simples. Começou a trocar o violoncelo pelos sonhos das férias: pela bicicleta e pelos passeios que daria com ela; por cana, fio, anzol e isco.
No final da aula de música, arrumava o violoncelo e guardava os sonhos na cabeça.
No Natal, o Sam regressou a casa, divertiu-se imenso, enquanto o violoncelo ficou guardado na montra da galeria, com um brilho apagado no escuro do colégio. Nestas férias o colégio ia ficando cada vez mais distante e o seu instrumento ia perdendo cada vez mais a forma.
Na noite de Ano Novo, o Sam ouviu o violoncelo a dizer coisas fantásticas, que nunca tinha ouvido antes.
O fim das férias chegou de repente, e, Sam, quando chegou ao colégio, dirigiu-se para a porta e tentou abri-la, mas ela encontrava-se fechada.
Então, o professor de música apareceu e abriu-lha.
Na primeira aula de música já todos conseguiam tocar os seus instrumentos, e o violoncelo continuava sem saber falar, mas o Sam abraçou-o e jurou a si próprio que ia ensiná-lo a falar. “Só precisava de aprender”.

Opinião sobre a obra: transmite uma mensagem muito interessante – só conseguimos aprender se estivermos dispostos a fazê-lo.
Gostei da forma como a escritora escreveu a história, pois usou uma linguagem acessível e utilizou muitas comparações. 
No entanto achei que a história tinha pouco encanto, porque tudo aconteceu com pouca ação e demasiado depressa.
A ilustração foi algo que também não me seduziu.


Íris Vilariça, nº 13

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O Sam e o som – resumo
Num colégio havia uma porta, que ia dar a um corredor ou galeria, mas estava sempre fechada à chave. Sempre que apagavam as luzes dos quartos, o Sam imaginava um túnel sem fim, porque o corredor dominava seus os sonhos e pesadelos.
Um dia o Sam e os seus amigos desvendaram o mistério do corredor e descobriram que, afinal, não havia um túnel medonho, como tinham imaginado. Acompanhados pelo professor de música, entraram e viram logo uma enorme montra envidraçada, onde por trás do vidro fino estavam instrumentos musicais em metais preciosos com formas estranhas.
Enquanto o professor estava lá, os alunos limitavam-se apenas a olhar para a montra, mas, mal o professor saiu por momentos, começaram aos berros e a atropelarem-se uns aos outros, pois todos queriam um instrumento.
O Sam não teve dificuldade em escolher, foi logo para o maior, que era o violoncelo.
Na primeira aula de música, o violoncelo não dizia nada que fizesse sentido e voltava à sua montra no final de cada lição, sem nada ter falado. 
Aos poucos e sem ninguém dar conta, o Sam foi desistindo. Às vezes o professor de música perguntava-lhe se estava com a cabeça na lua e ele fazia sempre o mesmo: baixava os olhos e murmurava qualquer coisa, que não se entendia. O mais grave foi que, em vez de pensar no violoncelo, começou a pensar nas coisas que ia fazer se já estivesse nas férias.
Quando finalmente chegaram as férias do Natal, o Sam arrumou o violoncelo na montra da galeria, puxou a trança à irmã, trepou aos muros, assustou os animais que andavam na rua, etc..

A minha opinião: gostei muito da história, principalmente da parte em que os alunos se atropelaram uns aos outros e do mistério do corredor escuro, onde estavam os instrumentos no colégio.


           
João Pedro Fernandes, nº 15

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O Sam e o Som – Resumo

            Havia um menino, chamado Sam, que andava num colégio, o qual tinha um corredor escuro com uma porta sempre fechada.
Um dia o professor de música abriu essa porta e todos começaram a escolher os instrumentos musicais, que queriam aprender a tocar.
Na primeira aula de música, todos os instrumentos diziam palavras bonitas, menos o do Sam.
O Sam foi desistindo e, aos poucos, começou a pensar nas férias.
Quando chegaram as férias do Natal, o Sam esqueceu-se do violoncelo e, na noite de Ano Novo, o Sam começou a ouvi-lo ao longe.
Quando chegou ao colégio, no início das aulas, prometeu ao violoncelo que o ensinaria a falar.

A minha opinião: gostei muito da história, porque fala sobre música, que é um tema de que eu gosto muito.

Jorge Moreira, nº 16

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“O Sam e o Som/Sam and Sound” - Resumo


Era uma vez um rapaz, chamado Sam, que estava num colégio interno. Aí havia uma porta, que estava sempre fechada.
Os meninos espreitavam pela fechadura e viam um corredor escuro, comprido.
Quando Sam ia dormir, imaginava que naquele corredor existia um túnel sombrio e sem fim.
Um dia, acompanhados pelo professor de música, os alunos entram e veem uma montra de vidro. Por detrás do vidro havia vários instrumentos musicais. Chegada a altura de escolher, o Sam foi logo atrás do maior instrumento, ou seja, escolheu o violoncelo.
Na primeira aula de música, o Sam abraçou o violoncelo como se abraçaria à sua mãe, como a vai abraçar, quando voltar para casa nas férias de Natal.
Depois dedilhou as cordas, mas nada. Todos os outros instrumentos faziam sons fantásticos, menos o do Sam.
Nas aulas seguintes, ele só sonhava com o violoncelo e sonhava também com as férias de Natal.
Estas acabaram por chegar, ele foi passar esse tempo a casa. Quando chegou, abraçou a mãe, correu pelo jardim, trepou os muros, assustou os gatos vadios e puxou as tranças à irmã.
O tempo ia passando e cada vez mais se aproximava o dia de ir outra vez para o colégio.
Quando as aulas recomeçaram, o Sam chegou ao colégio e, às escondidas, foi logo ver o violoncelo. Porém, a porta estava fechada à chave e, ao espreitar pela fechadura, ele só via tudo escuro.
Sem ele se aperceber, chegou o professor de música, o qual lhe abriu a porta. Na primeira aula de música depois das férias de Natal, o Sam jurou ensinar o
violoncelo a falar. Só precisava de aprender.

Mariana Trigo, nº 18

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“O Sam e o Som/Sam and Sound” – Resumo

                No colégio havia uma porta sempre fechada à chave. Pelo buraco da fechadura, via-se que dava para um corredor ou galeria.
            À noite, no corredor, quando as luzes se apagavam no dormitório do colégio, o Sam imaginava um túnel sombrio e sem fim. Escorria água nos musgos pelas paredes e o chão era lamacento como o do campo de jogos.
Um dia, na companhia do professor de música, entraram no corredor em silêncio. Tinha chegado a hora de escolher alguns instrumentos, para os alunos aprenderem a tocar. Alguns foram para junto dos violinos, mas o Sam escolheu o violoncelo.
Na primeira aula de música, o Sam abraçou o violoncelo com muita força, dedilhou as cordas, apertou as cravelhas, passou o arco pelas pernas roxas dos colegas e pelo pano verde, que cobria o piano.
Até que, depois das férias de Natal, o Sam regressou à aula de música. Os outros instrumentos tocavam e o violoncelo não. Mas, a partir desse dia, o Sam jurou a si mesmo que iria ensinar o violoncelo a falar.

A minha opinião: a história foi educativa, porque demonstra que não devemos desistir dos nossos sonhos -  ele jurou a si mesmo que iria ensinar o violoncelo a falar e foi tentar mesmo isso...

Bernardo Ferreira, nº 19

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O Sam e o Som/Sam and Sound”-Resumo

            No colégio havia uma porta sempre fechada à chave, mas, pelo buraco da fechadura, conseguia-se ver que dava acesso para um corredor ou galeria.
Quando, à noite, as luzes se apagavam, o Sam imaginava um corredor sombrio e sem fim. Mas um dia ele e os outros meninos do colégio descobriram que, afinal, aquele corredor não era assim tão sombrio e monstruoso.
   Acompanhados pelo professor de música entraram todos em fila e em silêncio. Olharam para o lado esquerdo e repararam que a parede estava toda ocupada pela uma montra envidraçada, onde do outro lado do vidro estava uns metais com formas estranhas e marfim, madrepérola emadeiras exóticas.
   Mas tinha chegado a hora de escolher o instrumento. Ao Sam chamou-lhe á atenção o maior instrumento, o Violoncelo. Quando o Sam tinha o Violoncelo nas mãos abraço-o como se estivesse a abraçar a sua Mãe quando chegara as férias de Natal.
   O Sam tentou arranjar o Violoncelo par este tocar bem, mas não calho la muito bem. Então o professor viu e corrigiu-o. Ao princípio os gestos pareciam ao Sam muitos estranhos como as regras do colégio, mas habitou-se depressa.
   O Violoncelo, não estava a dar tao bem como devia, pois só roncava e gemi, não havia maneira de falar. Mas não era o único instrumento a tocar mal, pois os outros não ficavam atrás.
   Como o Sam não conseguia tocar bem foi, aos poucos desistindo. E então começou a trocar o Violoncelo pelas férias.
Chegaram as férias de Natal e o Violoncelo foi arrumado na montra da galeria.
O Sam regressou a casa. Abraçou a Mãe, puxou a trança á irmã, trepou os muros, visitou os vizinhos, enquanto o Violoncelo estava lá longe colocado na galeria.  
   Na noite de Ano Novo, o Sam pressentiu a voz do Violoncelo. Este dizia coisas lindas.
   Chegou o fim das férias. 
   Quando chegou á escola foi logo ter com o Violoncelo. Mas a porta estava fechada á chave. O Sam então espreitou pela fechadura, mas estava tudo escuro e não dava para ver nada. O professor chegou e abriu-lhe a porta.
   Na primeira aula, o toque dos instrumentos estava igual, tudo desafinado. O Violoncelo continuava quente como uma fogueira.
   O Sam abraçou o Violoncelo e prometeu a si mesmo que, desta vez, ia ensinado a falar. Só precisava de aprender.

A minha opinião: Gostei muito deste texto, acho que foi muito engraçado. Não só aconteceu no texto, mas também na vida real.

Marta Silva, nº 20

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“O Sam e o Som/Sam and Sound” - Resumo

            Era uma vez um rapaz, que se chamava Sam e vivia num colégio.
            Um dia foi com o seu professor de música e a sua turma a uma sala, que estava sempre fechada a sete chaves. O Sam estava muito curioso.
Quando entrou, encontrou muitos instrumentos e logo foi a correr para o maior, o violoncelo.
Começou a tocar, mas não saía nada de jeito. A determinada altura, o professor foi corrigi-lo. Tentou de novo, mas nada e, por isso, ficou muito zangado.
Sem dar por isso, Sam foi desistindo e, com tanta irritação, já sonhava com as férias em vez do violoncelo.
Chegaram as férias de Natal e ele, todo alegre, voltou para casa. Brincou tanto, tanto, tanto, que se esquecera do seu instrumento, o violoncelo.
Quando acabaram as férias, o Sam regressou ao colégio. Foi logo a correr para aquela porta, que fechava a sala dos instrumentos e tentou abri-la. Não conseguiu. De repente, o seu professor de música abriu-lhe aquela porta misteriosa.
Entrou ele e a sua turma toda e logo foram ter com os respetivos instrumentos.
O Sam foi ter com o seu violoncelo e, finalmente, percebeu que se se dedicasse a aprender, o seu instrumento acabaria por falar.

Rita Oliveira, nº 22

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“ O Sam e o Som” Sam and Sound” – Resumo

O Sam estudava num colégio, onde existia uma porta, sempre fechada à chave.
Quando ele espreitava pela fechadura, via um túnel, que lhe parecia não ter fim e, durante a noite, até tinha sonhos e pesadelos.
Um dia o professor de música abriu a porta e os meninos descobriram que, naquele, corredor estavam guardados instrumentos musicais.
Depois de escolherem os instrumentos, o Sam ficou com o violoncelo. Como não conseguia extrair sons bonitos dele, aos poucos e poucos, foi desanimando cada vez mais.
Quando tocava, durante as aulas, o seu pensamento estava absorvido pelas atividades, que gostava de realizar nas férias.
Chegaram as férias de Natal e o Sam voltou para sua casa. Divertiu-se a fazer as atividades de que mais gostava: ir à pesca, puxar a trança à irmã, andar de bicicleta, etc. .
Porém, à medida que as férias se iam aproximando do fim, ele começava a ter cada vez mais saudades do colégio e do seu violoncelo.
Por isso, no seu primeiro dia de aulas após as férias de Natal, dirigiu-se, de imediato, à porta do corredor, mas esta estava trancada à chave.
Quando o professor lhe abriu a porta, ele agarrou-se ao violoncelo e decidiu que, desta vez, ia esforçar-se e aprender mesmo a tocar o instrumento, que tinha escolhido.

A minha opinião: Gostei mais da parte da história, que descreve a porta fechada, que dá para o corredor, porque é a parte mais misteriosa e fiquei curioso em saber o que poderia existir do outro lado.

Tiago Nogueira, nº 26